quarta-feira, fevereiro 13, 2008

"afin de ne pas vous blesser"













































é como cair sabendo que se cai sem fundo...



olho para baixo e (re)vejo a escuridão crua da certeza do nada,
rocha inebriada que ganhou medo ao mar...





e no entanto:


de mão dada, vou.



caio como quem voa, mergulhada de felicidade e equilíbrio, o corpo que deixa de ser meu ou nosso, deixamos esse peso e amamos como quem repousa da vida, às vezes de nós,
tatuamos as mãos de areia em noites de lua e entrega
- o sangue que pulsa,
a água que nasce.



amamos na fúria do medo,
na injusta certeza do amor,
tão menos tudo que a vida...



e amamos em vôo.


amamos em vão.


porque poiso nenhum para este voar.

e tudo é sonho, afinal.










asas inteiras,










corpo,










e(m) queda.
























sem o saber.



















entregue

ao silêncio
agudo
do cair.
















.















(silence, bogdan zwir)
























- minha asa castrada...


foi quando que em terra escolheste
ser água, barbatana e mar?


















































(reunited with her thoughts, haleh bryan)
















...











(imagem primeira, portrait, de haleh bryan)

17 comentários:

Atlantys disse...

...e tudo é sonho afinal...

Beijoka grande e bom fds =)***

un dress disse...

ca ir

c

a

i

r

até

nasceres

a s

s a

s

s

s

s

s

s

s

un dress disse...

a fin de ne pas vous blesser

je me ferais

blue velvet

~pi disse...

... et moi je me ferais

comme une musique


[ la plus douce la plus

sauvage

la plus

aimée...



~

Ad astra disse...

...quando...

quando das mãos
nasce
(a)manhã



beijo terno

Ad astra disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

a perigo do recomeço, a adrenalina. é fascinante :)


adoro a tua maneira tão própria de escrever, nana...

Pulsante disse...

...:)

Ruela disse...

gostava de ter as minhas asas de novo.




beijo.

Unknown disse...

Asas para voar...

Guelras e barbatanas para mergulhar...

A diferença é uma linha, uma abstracção: SUPERFÍCIE.

Diferença superficial? [Pois se uma linha é um conjunto de pontos e os pontos não têm dimensão.]

E tu.. és água e marulhar!...

[Beijo]

Post-It disse...

Olá Nana.
Obrigada pela visita e comentários.
Reparei nos teus links, à direita, que não me deixaram indiferente.
Vou voltar.
:)

jorge esteves disse...

Poesia e Estética, é verdade que nem sempre comungam. Aqui sim!

abraços!

Alba disse...

Que belo quadro poeama, Naná! Asas, água...o voo, a queda.

Mar Arável disse...

Coitados - sem sonhos

para caminhar

Pelo sonho é que vamos

Anónimo disse...

Gostei muito, MUITO!
(da canção também)

xxxx

M_d_O_M

bettips disse...

Alguns sonhos colhemos entre nós.
Cette blessure...
Bjinho

Anónimo disse...

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