fala-se de cuba...
e eu lembro reynaldo*:
"por que é que nós, a grande maioria do povo, e até os intelectuais, não nos apercebemos de que este era o início de uma nova ditadura, mais sangrenta até que a anterior? talvez nos tenhamos apercebido, mas o entusiasmo de saber que se é parte de uma revolução, que uma ditadura tinha sido deposta e tinha chegado o tempo da vingança, suprimiu as injustiças e os crimes que estavam a ser cometidos.
e não eram só as injustiças a ser cometidas: as execuções tinham lugar em nome da justiça e da liberdade e, acima de tudo, em nome do povo."
(*reynaldo arenas, antes que anoiteça)
(the scream, edvard munch)
.....
you cannot shake hands
with a clenched fist.
(indira gandhi)
.
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21 comentários:
Gostei da citação da Indira, dá que pensar...
Mas todos nós já cerrámos punhos alguma vez, I guess...
xxx
Gostei da citação da Indira, dá que pensar...
Mas todos nós já cerrámos punhos alguma vez, I guess...
xxx
há punhos cerrados de onde jorra sangue
e há punhos cerrados de onde brotam flores...
Infelizmente, será só uma nova ditadura, sim... Que por ser nova, vai começar ainda com mais força!***
não vale tudo em nome do Povo.! Porque o POvo precisa de acreditar num futuro e acreditar que pode ser livre.
Gostei do teu bog. Muito criativo.
Blog, claro, e não "bog".
pois...sábias palavras essas.
e o grito de munch deve ser a minha pintura preferida... :)
um beijinho e bom fim d smna!
Isso é que assusta: as atrocidades que se cometem em nome de supostos ideais.
Sempre atenta, parabéns!
em nome de ideais cometem-se barbaridades...
o avesso das liberdades... os excessos da liberdade
um abraço
libre
...a nossa humanidade é obscura e cheia de horrores...e tudo fazemos ...em nome de quase tudo...
gosto da forma como unes tantas expressões...
... não é assim tão difícil: com a esquerda, cerra-se o punho e com a direita aperta-se a mão à pessoa. A menos que se seja maneta...
desculpa a ironia mas nestas coisas da democracia, só com riso lá vou. Já são muitos anos com "mais do mesmo"...
Óptimo fim de semana!
de alberto pimenta,
o exercício do PODER .actualizado.
( batizado agora por mim,,,
publicado em un-dress )
"estava deitada lendo um romance pol
icial intitulado crime pelo telefone
e tinha chegado à cena em que a vít
ima está deitada lendo um romance p
olicial intitulado crime pelo telef
one e é subitamente arrancada da le
itura por uma campainhada estrídula
do telefone. neste momento foi subit
amente arrancada da leitura por uma
campainhada estrídula do telefone. c
om o coração a bater e um amargo na
boca preparava-se para ir atender. f
oi neste momento que acordou banhad
a em suor e acendendo a luz viu no
espelho o cano da pistola apontado
para si: as forças de segurança gelam.
para bem do bem. se necessário a mal.
Nota - Trata-se dum jogo sexual perfeitamente inofensivo, uma vez que não há ejaculação propriamente dita
Nana, obrigado por tua visita no anjo baldio. Teu blog é muito bom. Bjs.
E hoje gostei especialmente da citação da Indira Ghandi e do quadro. Não sendo grande conhecedora de pintura é dos poucos que sei indentificar por nome e autor =)
Bjks e um excelente fds =)************
Conheço bem Cuba. A Cuba que se esconde sob o manto do turismo e das conquistas revolucionárias.
Conheço a Cuba das sarjetas, dos pedintes doutorados e das putas esfomeadas.
Conheço a Cuba das gentes que sentem normal a normalidade dos estádios abjectos.
Conheço a farsa da iconografia do Che, a Senhora de Fátima do Fidel. O Che morto que não fala e que por isso mesmo só abençoa, cala e consente.
Conheço a Cuba dos salafrários de Miami. A Cuba perdida da Máfia, a Cuba espinho na garganta da CIA.
Conheço a Cuba palco de um velho que quis ser grande e notável à custa do garrote de um povo.
Conheço a Cuba cemitério da Arte Nova. A Cuba tão cansada como cansada era a cara da Piaff e a voz da Marlene.
Conheço a Cuba, velha Berlim do Atlântico.
Cuba fractal. Cuba, essa parte que contém todo o nosso todo…e tudo.
Os intelectuais são na maior parte das vezes parte da engrenagem do motor,
passar a "mensagem" ao povo
o povo a aceitação
tudo em nome do povo!
Assunto para dizer muito, ultimamente abstenho-me.
Stella
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