quinta-feira, novembro 16, 2006

dia mundial do mar

a sophia
e à minha infância
devo
o amor
a devoção
a dependência
assim mesmo
assumida
ao
pelo
do
mar.

por isso
sem uma escolha
como um instinto

como o sangue que corre
sem que
este poema
hoje.


" Esgotei o meu mal, agora
Queria tudo esquecer, tudo abandonar
Caminhar pela noite fora
Num barco em pleno mar.

Mergulhar as mãos nas ondas escuras
Até que elas fossem essas mãos
Solitárias e puras
Que eu sonhei ter."


(a sophia)




.........




....




ao mar,

meu refúgio

minha força

minha vida

meu eu
de tudo
em tudo
em mim

5 comentários:

Sandrinha disse...

Brindo contigo ao teu mar!

Beijos

InêsN disse...

se "até" o mar tem um dia mundial...eu também quero um para mim!! :p

(ele está aqui à tua espera, sabes...? sussurrou-mo outro dia ;) )

ps - yuuppyyyyyyyyyyyy!! no more wv!!

DoCeu disse...

E viva a talassodependência!!!
(Fui eu que inventei agora mesmo!"))
Chuacs

Marta disse...

Eu partilho desse amor pelo mar e pela Sophia. ...Umas linhas bonitas, que me acompanham, do mais lindo e sentido que eu já experimentei. Escrevo-o no dia do mar a todos os ausentes.

"Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua

Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua."

É lindo, não?

ricardo disse...

...bonito...
;)