quinta-feira, julho 05, 2007

(um) regresso.

volto lá.



















....


quando me lembrei de partilhar marulhos esse lá era o meu "cá".
este cá era o meu "lá".

..

e agora volto.


sem esperar nada, querendo só ser.
saber a vida, de longe, sentir se me fala de perto.

era aqui que vinha, quando. a minha casa, a minha terra.
agora vou ouvir o que me diz essa minha terra de outro lugar.

o liveearth vai fazer-me sentir vida.
é isso a música em mim.
mais ainda se ao vivo, no meio de tanta, tanta gente que o sente também.
é mágico.


vou talvez finalmente fazer o meu salto de paraquedas.
agora a fazer-me ainda mais sentido.
agora voando ainda mais alto.
com.



vou estar com amigos dentro, tão dentro como, que me sabem e confortam antes mesmo de eu o saber.


vou ver a minha outra cidade.
tão diferente.
tão, tão diferente...
e tão minha, também.
nevertheless.
tanto que tenho
mesmo
saudades.

.



disse-lhe
- a ver se me encontro, por lá....


e ele respondeu só
- dá-te um abraço meu, se te vires :)




....






e é só isso:





voltar.
agora.
respirar.
e perceber
saber
o que quero ser
e valer.



" Yo adivino el parpadeo
de las luces que a lo lejos,
van marcando mi retorno.
son las mismas que alumbraron,
con sus pálidos reflejos,
hondas horas de dolor.
Y aunque no quise el regreso,
siempre se vuelve al primer amor.
la vieja calle donde el eco dijo:
"Tuya es su vida, tuyo es su querer",
bajo el burlón mirar de las estrellas
que con indiferencia hoy me ven volver.

Volver,
con la frente marchita,
las nieves del tiempo
platearon mi sien.
Sentir, que es un soplo la vida,
que veinte años no es nada,
que febril la mirada
errante en las sombras
te busca y te nombra.
Vivir,
con el alma aferrada
a un dulce recuerdo,
que lloro otra vez.

Tengo miedo del encuentro
con el pasado que vuelve
a enfrentarse con mi vida.
Tengo miedo de las noches
que, pobladas de recuerdos,
encadenan mi soñar.
Pero el viajero que huye,
tarde o temprano detiene su andar.
Y aunque el olvido que todo lo destruye,
haya matado mi vieja ilusión,
guarda escondida una esperanza humilde,
que es toda la fortuna de mi corazón.

Volver... "









(poema de alfredo le pera
imagem de ana nicolau)

7 comentários:

Pulsante disse...

Be "welgone"...:)

ricardo disse...

*

Anónimo disse...

Ganda lata! Um poemão destes e nem sequer põe a autoria... :-)))) :-P
All the best, .^.miga!
Beijo gande
Tzinha

nana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
nana disse...

as minhas humildes desculpas a alfredo le pera.

com um sentido (TANTO) obrigada.

@-,-'-

Sandrinha disse...

Então foste dar uma voltinha às terras de nossa majestade! E fizeste tu muito bem!
Vai... fica o tempo que precisares para te "encontrares" e volta que eu tenho sempre um abraço à tua espera, onde quer que tu ou eu estejamos!

@-,--

melena disse...

de nada

wellcome back

*