(in (between) life and dreams)
" so runs my dream, but what am i?
an infant crying in the night
an infant crying for the light
and with no language but a cry. "
(do poema "in memoriam a.h.h.", de alfred lord tennyson)
...
guardo preso
engasgado
em luto de lembrança
o peso timbrado da vida doente
- essa toda irrealidade
de teus momentos finais
...
assombra-me a saudade.
sufoca-me
o nunca mais.
(imagem primeira: youth mourning, george clausen
imagem última:death in the the sickroom, edvard munch)
23 comentários:
O nunca mais...
é muito dificil.
mas a dor fica mais leve, o tempo ajuda.
@-,--
Felizmente raramente senti essa dor...
Um abraço grande, apertadooooooo
=)***
Beijo gande
Tzinha
não há nunca mais enquanto persistem as lembranças...as memórias dentro do coração
um terno beijo
e vai la buscar um miminho
Un poema que duele.Muchas gracias por tu visita.
Abrazos
obg por mais este Eduard Munch
xxxxx
M_d_O_M
Pelo sonho é que vamos
...deixo-te o meu beijo...
*
reconheço o nunca mais.
e abraÇo te em
pro fundo
re conhecimento ~
smoke is nice
smoke gets out [off] your eyes
Não estás sozinha...
Não estás!
[Beijo amigo]
"Assombra-me a saudade"
"agora tenho saudade do tempo em que as não tinha", cantávamos em canção de roda, no meu tempo, claro.
Um beijo.
TUDO me é sombra:
tudo sol nada esta tarde
beijO
Que belo post!
Garanto-te que entendo este post. Belíssimo, aliás. O nunca mais é uma sensação de orfandade. Podemos ser orfãos de muitos sentimentos.
e corta arespiração e sombreia-nos, mas a vontade do voltar aumenta-nos e estamos sempre cá
saudade
...dói
bom fim de semana
beijos
E no entanto, és um hino à vida, o que alguém gostaria que fosses!
Vi os teus pequenos filmes pela primeira vez e digo-te que "a saudade" é mesmo assim, do que se não tem ou perde ou passa ou arde ou fenece...
(Em Londres há muitos anos, sonhava com o mar... aquela luz.
Aqui, tantas e tantas vezes ando nos sonhos por ruas que invento aí.)
Agarra, e deixa-te agarrar, pelos que ainda estão e te gostam.
E vive o melhor, o maior, o mais intenso do que tens agora ...tempo não se repete nem nunca poderás virar a ampulheta.
Bjs
Hoje, lembrei-me de ti...
Porque me lembrei do café com leite, na cama, ao acordar, que o meu pai fazia questão de nos levar, aos dois beliches: primeiro as meninas... depois os rapazes...
Primeiro eu, que sou a mais velha!
Depois, lembrei-me de outras coisas boas e mais longíncuas...
Dos passeios sozinhos, em Abrantes, de fazer o Totobola e contar histórias, em pé, em cima da mesa do único café, para mostrar as proezas da filha precoce que aprendeu a falar cedo demais!...
- É a filha do senhor professor - diziam as vozes masculinas, muito admiradas, há mais de 40 e poucos anos...
[Ainda devem lembrar-se de nós :)]
Durante as missas de domingo, passava o tempo a correr para ele, em pé, cá atrás, à espera de um pretexto para sair...
E lá saíamos, em pequenos intervalos, tão importantes, para os dois.
Não me lembrei da doença e dos fins de tarde nas consultas.
Não me lembrei.
Mas lembro-me dele todos os dias, naquele seu jeito, tão "low profile", tão diferente de mim, tão tolerante e apreciador dessa diferença, silenciosamente.
E faz-me falta chegar a casa da minha mãe e não o encontrar no sítio do costume...
E esperar vê-lo, no cimo da rua, a passear com o cão e a acenar, devagar... sempre devagar...
Sim. Faz-me falta.
Nunca mais me soube bem o café com leite, de manhã.
[Beijo de lembrei-me de ti...]
ufff...o peso da saudade deve ser dos fardos mais difíceis de carregar.
força amiga, vais no caminho certo. coragem.
um grd beijinho.
Tanta a saudade que arrastamos do que nunca foi...como é bom o peso que nós torna mais leves...
... é pelo amor que ficamos... mesmo quando é nunca mais... foi nosso e isso pode ruir todo o mundo que, no fim, estará, dentro de ti...
bjs*
SOfia
Sem consolo, a saudade...
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