"stuck in the middle with"
é durante o dia, até...
às vezes,
se não passeio pela côr desta cidade que amo,
se me fecho em casa
sem saber de mim
do que chega
ou da vida
lembro as ruas dessa outra
- que o é já ela -
cidade de mim.
lembro maneirismos
sinto-a
e ouço
em mim
todas
as línguas de si.
e tenho
tenho
saudades.
até mesmo
da própria vida.
....
(imagem: Missing You, de Raven La Fontaine)
4 comentários:
e se, em vez de te fechares em casa, vieres visitar os teus putos?
:)
(essas saudades matam-se com uma visitinha nas férias :p)
;o)
Nos os ingleses tambem temos saudades tuas. Como te comprendo...como e dificil estar-se entre dois amores e sem poder concilia-los sempre! Abraco-te muito,
Ana
PS: Hoje ficou gravado: Tomas, como se chama o peixe? Isabel! E o outro? Isabel! E o outro? Isabel!!!! O inglesinho tambem tem saudades!
Estas enganada Ines!!!!!!!
Ana
O dentro de cada um é um território que é físico e que é mental.
Por entre o emaranhado de veias, artérias, órgãos, músculos, ossos e cartilagens,
reflectem-se imagens, como fotogramas de um sonho:
Imagens de cidades vivas e populosas,
de aldeias desertas e longínquas,
de catedrais góticas,
de labirínticos jardins barrocos,
de exercícios circenses,
de poços fundos de água fresca,
de estepes geladas,
de erupções de vulcões.
E é nessa cacofonia visual que nos descobrimos e nos escondemos de nós mesmo e que sintetizamos todas as certezas adquiridas em porquês sem respostas válidas.
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