da incerteza: incapaz e impotente
" O Hospital e a Praia
E eu caminhei no hospital
Onde o branco é desolado e sujo
Onde o branco é a cor que fica onde não há cor
E onde a luz é cinza
E eu caminhei nas praias e nos campos
O azul do mar e o roxo da distância
Enrolei-os em redor do meu pescoço
Caminhei na praia quase livre como um deus
Não perguntei por ti à pedra meu Senhor
Nem me lembrei de ti bebendo o vento
O vento era vento e a pedra pedra
E isso inteiramente me bastava
E nos espaços da manhã marinha
Quase livre como um deus eu caminhava
E todo o dia vivi como uma cega
Porém no hospital eu vi o rosto
Que não é pinheiral nem é rochedo
E vi a luz como cinza na parede
E vi a dor absurda e desmedida "
(sophia)
....
(imagem: the waiting line, de kyle houston cummings)
7 comentários:
:) gostei do poema se bem que a visão que tenha dos hospitais nao seja bem assim... mas depende das vivencias de cada um(a)! é preciso força... soltar o cabelo ao vento, respirar fundo e (usando uma expressão feia mas verdadeira) "enfrentar o touro pelos cornos"!
*beijinho*
E eu caminhei de mão dada contigo...
uma beijoca este texto está magnifico
Amor, quando nao ha mais nada a que nos agarrar ha sempre a esperanca e a forca com que as "algumas" pessoas enfrentam a doenca. E ha os Amigos...Estou Aqui!
Ah...Ana
Sempre que a tarde cai soltam-se as amarras ao pensamento, sente o encanto da brisa, olha o sorriso da lua...
Desejo-te uma semana cheia de sonho, de mil venturas.
Doce e terno beijo
se metade é feita de maresia.
de que é feita a outra?
Enviar um comentário