"the power of now"
" menino doido, olhei em roda, e vi-me
fechado e só na grande sala escura.
(abrir a porta, além de ser um crime,
era impossível para a minha altura...)
como passar o tempo?... e diverti-me
desta maneira trágica e segura:
pegando em mim, rasguei-me, abri, parti-me,
desfiz trapos, arames, serradura...
ah, meu menino histérico e precoce!
tu, sim! que tens mãos trágicas de posse,
e tens a inquietação da Descoberta!
o menino, por fim, tombou cansado;
o seu boneco aí jaz esfarelado...
e eu acho, nem sei como, a porta aberta! "*
..
sei-me quem sou.
liberto-me.
assim.
..
(*"libertação", de josé régio
"do amor que não (imagens de um sentir)": fotografias nomeadas com/por seus autores no slideshow
frase última de cecília meireles)
(" aprendi com a primavera a deixar-me cortar,
para poder voltar sempre inteira. ")
para poder voltar sempre inteira. ")